Em novembro, foi falado sobre muita coisa lá no Instagram, inclusive algumas coisas que não parecem ter ligação com robótica, mas que no fim, acabam tendo sim! E muita!
Um exemplo é o ROS 2, que é uma versão aprimorada do ROS (sistema muito utilizado na robótica), fornecendo algumas coisas a mais ao usuário, como descobertas descentralizadas e serialização de dados, além de protocolos de tempo real e de distribuição de serviços (RTPS e DDS) para se comunicar com a rede.
Figura 1. Logomarca do ROS 2
Fonte: https://www.freshconsulting.com/insights/blog/ros-2-the-transition-from-research-to-production/
Outro exemplo é o µ-ros, que é um projeto open source e de código aberto que busca integrar a tecnologia presente no ROS 2 com microcontroladores, possibilitando o desenvolvimento da robótica em baixo nível.
Figura 2: Logo do µ-ros
Fonte: https://micro.ros.org
Também falamos sobre robôs! E entrando em robôs parecidos com animais, falamos sobre o robô camaleão, feito por pesquisadores sul coreanos. É um robô bem semelhante a sua inspiração, permitindo a ele mudar de cor em tempo real. Ou seja, é possível ele se camuflar no ambiente por meio de cristais fotônicos que mudam de cor de acordo com a temperatura ambiente.
Figura 3: Robô camaleão
Outro robô inspirado em animais abordado no Instagram é o Cassie, um robô avestruz desenvolvido pela Agility Robots. A intenção da empresa americana é utilizar o robô para pesquisas, e também como um futuro ajudante bípede em catástrofes naturais. É um robô bastante rápido e ágil, sendo que recebeu o recorde pelo Guiness de robô bípede mais rápido na corrida de 100 m.
Figura 4: Robô avestruz
Um assunto super interessante também abordado em novembro são as batalhas de robôs, onde competidores, geralmente equipes de universidades, constroem robôs para se enfrentar numa arena. Esses robôs são categorizados por peso e são controlados remotamente pelos seus construtores.
Figura 5: Batalha de robôs
Robôs seguidores de linha são bem comuns e razoavelmente simples de serem construídos. Seguindo as competições de batalha de robôs, existe também os campeonatos de robôs seguidores de linha, onde o robô deve percorrer o percurso descrito por uma linha no menor tempo possível. Nesta categoria, geralmente é necessário que eles sejam autônomos.
Figura 6: Robô seguidor de linha
Já em clima de copa do mundo, a gente falou sobre o futebol de robôs, competição na qual dois times de futebol compostos por robôs se enfrentam. Neste caso, são 3 robôs em cada time, onde esses robôs precisam se localizar, localizar outros robôs (de seu time e do outro time) e localizar obstáculos.
Figura 7: Futebol de robôs
A limpeza de fachadas de prédios é uma tarefa bem perigosa, e por isso, falamos sobre os drones para limpeza de fachadas da empresa norueguesa KTV Working Drone, que possuem compartimentos para sabão, água, e são de 5 a 10 vezes mais rápidos que um ser humano, além de agregar mais segurança durante o serviço.
Figura 8: Drone de limpeza de fachadas de prédios
Fonte: https://ktvworkingdrone.com
Na UFU Patos de Minas também fazemos robôs! Desta vez, alunos desenvolveram um robô que une música e robótica, a fim de criar uma nova forma de divulgação, denominado "drummer bot". Ele possui hastes que criam um padrão de música assim que seu sensor ultrassônico detecta um obstáculo. As hastes são controladas por servo motores, sendo que o "cérebro" do robô é um Arduino Mega.
Figura 9: Drummer bot
Pensando em criar robôs que fossem mais acessíveis e úteis para as pessoas em seu cotidiano, a empresa Luxonis criou o Ro botics Access for Everyone (RAE), que é um robô bem pequenininho, mas que possui tecnologias como Internet of Things (IoT), Inteligência Artificial e Simultaneous localization and mapping (SLAM), que pode mapear o ambiente para você, além de brincar de esconde esconde com as crianças.
Figura 10: RAE operando pelo celular
O robô FORPHEUS foi desenvolvido pela empresa japonesa OMRON, e tem o intuito de auxiliar jogadores de ping-pong, principalmente aqueles mais profissionais, em melhorar suas habilidades no esporte. Ele utiliza visão computacional e inteligência artificial para analisar a sinergia entre companheiros de equipe na modalidade de dupla.
Figura 11: Robô FORPHEUS
Outro trabalho desenvolvido aqui na UFU Patos de Minas foi um robô detector de gás que utiliza comunicação Long Range (LORA) possuindo sensores ultrassônicos para detecção de obstáculos. Ele foi testado dentro de granjas com um detector de gás butano, e fez um monitoramento em tempo real dos níveis desse gás bastante inflamável, expelido em grandes quantidades nesses locais.
Figura 12: Robô para monitoramento de Butano
Por fim fizemos um post abordando os mitos sobre a robótica, desmistificando diversas histórias sobre o tema, como por exemplo, a de que todos os robôs são caros, de que eles são inteligentes ou de que são uma invenção moderna. Neste último, mostramos alguns exemplos de equipamentos percursores da robótica, como a clepsidra mostrada na Figura 13, que tinha o propósito de funcionar como uma espécie de relógio.
Figura 13: Clepsidra
Fonte: https://aminoapps.com/c/tudo-sobre-ciencia/page/blog/clepsidra/1JZv_Gz5i6u0pawYm41n4B5n5PpL6K5J1qk
Comments